Em entrevista ao programa ‘Direto ao Ponto’, da rádio Jovem Pan, o ex-ministro da Educação e diretor do Banco Mundial, Abraham Weintraub, afirmou que, se dependesse dele, não manteria a TV Cultura com recursos públicos. Atualmente a emissora é mantida pela Fundação Padre Anchieta, entidade instituída pelo Governo do Estado de São Paulo.
“Se eu pudesse, faria a mesma coisa que fiz com a TV Escola. A TV Escola custava R$ 550 milhões. Eu falei, eu não vou assinar. Mas vai acabar. Acabou então. Eu terminava com a TV… eu, por mim, não assinava. Custa a mesma coisa, R$ 600 milhões, em quatro anos. Tira isso e vai fazer outras coisas. Qual vai ser o problema?”, afirmou Weintraub.
“A TV Cultura se tornou tipo uma curva de rio, um lugar onde toda jornalista feia em final de carreira vai parar. Então parece aquela curva de rio, que junta garrafa pet, pneu velho, pedaço de corda, bicicleta enferrujada. Eu, se pudesse, acabava… não acabava, parava de dar dinheiro para a TV Cultura e cada um resolve os seus problemas”, acrescentou.
Vale lembrar que, recentemente, a emissora paulista foi alvo de polêmica nas redes sociais. Internautas divulgaram um suposto contrato milionário que sugere que a atração teria recebido R$ 8 milhões para licenciamento pelos próximos 5 anos.
O site O Antagonista também passou a ser acusado de ser beneficiado pelo montante, uma vez que o jornalista Diogo Mainardi, que faz parte da equipe do portal, foi apontado como alguém que teria ligações diretas com a Blend Negócios, Divulgação e Editoração Ltda., empresa que consta como licenciada no documento. Tanto O Antagonista quanto a TV Cultura negam as acusações, conforme noticiado pelo Conexão Política.