O jornalista e diretor de opinião do veículo de comunicação Brasil Sem Medo, Bernardo P. Küster, comentou sobre as manifestações do último sábado, 1° de maio.
Ao Conexão Política, ele destacou a importância da população ir às ruas para apoiar o regime democrático no Brasil. Na visão de Bernardo, o ato reforçou que as recentes pesquisas eleitorais não estão de acordo com a realidade do pensamento dos brasileiros.
Em torno da pauta ‘Eu Autorizo, presidente’, em referência à recente fala do chefe do Executivo sobre aguardar um sinal da população para intervir com maior vigor contra medidas autoritárias, milhares de brasileiros em todo o país começaram a ir além a pandemia do novo coronavírus, para se manifestar contra as medidas autoritárias de Estados e Municípios.
De Rio Branco, no Acre, até Porto Alegre, no Rio do Sul, passando por Rio de Janeiro e São Paulo. Diversas cidades do país registraram apoio ao presidente da República, incluindo a região do Nordeste, eixo tradicional do lulopetismo.
A grande mobilização marcou um movimento histórico de protestos que atravessou as proibições aplicadas por prefeitos e governadores e reacendeu o desejo de mudança.
O cenário político, de acordo com ele, ainda não aponta para nenhuma outra via, ao contrário do que tem sido difundido nos discursos de partidos e militâncias da esquerda e do centro. A população segue em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, principalmente nas vésperas do páreo de 2022, na visão do jornalista.
“O primeiro de maio provou que as pesquisas são falsas, que a esquerda, o centro, ou qualquer outra via não movimentam ninguém, e que Bolsonaro tem o apoio formidável da população. As pessoas estão dispostas a ir às ruas e apoiá-lo para garantir a nossa liberdade no artigo 5° da Constituição, dentro das regras da própria CF”, declarou.
Bernardo lamentou ainda o silenciamento dos principais veículos de comunicação do país, além da manipulação das informações em torno das pautas levantadas pelos manifestantes.
“É vergonhoso que a mídia tentou criar a narrativa de que o ato do último sábado era uma manifestação contra o isolamento social”, disse.
Segundo ele, os conservadores estão iniciando uma nova consciência sobre os anseios políticos do Brasil, trazendo para o cerne do debate público a exigência das liberdades civis, além da aplicação de limites contra a interferência estatal na vida privada dos cidadãos, que resulta no abuso de poder.
“O brasileiro está recuperando o espírito de 2014, 2015, 2016, que foi o período das grandes manifestações. Dessa vez, não é apenas um ato contra o PT, mas pedindo a garantia das nossas liberdades fundamentais. Não é apenas não querer o Lula, mas querer a nossa liberdade. Não é apenas um movimento antipetista. O ato 1° de maio foi um movimento pró-liberdade, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, que é o garantidor dessa nossa liberdade contra os tiranos governadores e prefeitos”, completou Küster.