A eventual confirmação da candidatura do Brasil à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) segue movimentando a cúpula do governo federal em Brasília.
Se confirmado, a conquista deve impulsionar a operação de comércio exterior e provocar um crescimento econômico previsto de, aproximadamente, R$ 38,15 bilhões (US$ 7 bilhões) anuais em geração de bens e serviços.
Segundo um estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o valor estimado corresponde a um crescimento de 0,4% do PIB per capita (por habitante) todos os anos.
O Brasil, por sua vez, passaria a apresentar um aumento expressivo do superávit, além da ampliação da captação de novos investimentos externos no país.
Outro ponto destacado no estudo mostra que o país pode ser beneficiado pela participação de cadeias produtivas globais, incluindo os novos acordos de cooperação com organismos internacionais como a OMC (Organização Mundial do Comércio) e o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Além do Brasil, a Argentina, Bulgária, Croácia, Peru e Romênia seguem disputando acessão à OCDE, que conta com 36 membros na entidade.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, já disse que há uma forte expectativa para que o Brasil se junte à OCDE até o final deste ano.