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Os Estados Unidos da América se retiraram do Conselho de Direitos Humanos da ONU nesta terça-feira, depois que nenhum outro país “teve a coragem de se juntar à nossa luta” para reformar o órgão “hipócrita”, disse a embaixadora norte-americana na Organização das Nações Unidas, Nikki Haley.
“Ao fazê-lo, quero deixar bem claro que este passo não é um recuo com relação aos nossos compromissos com os direitos humanos”, afirmou Haley.
Os EUA estavam na metade de um mandato de três anos no principal organismo de direitos humanos da entidade e há tempos vinham ameaçando se desfiliar se este não fosse reformado, acusando o conselho de ser anti-Israel.
Na semana passada a Reuters noticiou que ativistas e diplomatas disseram que as conversas com os EUA sobre uma reforma do órgão não atenderam às exigências de Washington, dando a entender que o governo Trump abandonaria o fórum.
A confirmação da saída de Washington marca a rejeição norte-americana mais recente em engajamentos globalistas desde que o país se desligou do acordo climático de Paris e do pacto nuclear com o Irã.