Jornalistas do Correio Braziliense, o jornal mais antigo de Brasília, entraram em greve nesta última terça-feira (20), após não receberem 50% dos vencimentos de março e parte do décimo terceiro salário do ano passado.
É a terceira vez que os funcionários do veículo cruzam os braços desde 1º de dezembro de 2020.
Na primeira oportunidade, o periódico parou por atraso referente à gratificação. Em 5 de fevereiro deste ano, outra greve foi realizada, com trabalhadores dizendo que a empresa não havia pago o salário de uma parcela expressiva de seus funcionários.
Nesta quarta-feira (21), data em que o jornal comemora 60 anos, os funcionários novamente decidiram interromper as atividades.
“Não foram pagos 50% do salário de março, muito menos os 35% do 13º pendente”, afirma a nota divulgada pelo sindicato dos jornalistas do Distrito Federal.
As entidades esperam que os valores sejam depositados até as 16h de quinta-feira (22). Caso não ocorra, será realizada mais uma assembleia, com a participação de outros sindicatos.
O Correio Braziliense, que já foi o carro-chefe do maior conglomerado de mídia no Brasil, fundado por Assis Chateaubriand, em 1960, tem cada vez menos assinantes e anunciantes.