Dezenas de milhares de argentinos foram às ruas de Buenos Aires, na Argentina, contra novas restrições impostas pelo presidente Alberto Fernández.
O motivo principal do protesto é a suspensão das aulas presenciais, aplicada sob a justificativa de enfrentar a segunda onda da covid-19.
O ato concentrou-se no centro da capital, onde os cidadãos se manifestaram com bandeiras e faixas, declarando palavras de ordem contra o endurecimento das medidas.
Houve um grupo que partiu em direção aos portões da residência presidencial, na cidade de Olivos.
Conforme registrou o Conexão Política na última quarta-feira (14), Alberto Fernández anunciou para Buenos Aires e seus arredores uma ampliação extremamente rigorosa no horário de restrição à circulação noturna.
Até o próximo dia 30 deste mês, estão suspensas atividades culturais, esportivas, recreativas e religiosas em locais fechados.
A medida é aplicada, inclusive, aos setores gastronômicos.
Devido a tanto extremismo, semelhante ao que vem sendo adotado no Brasil por governadores e prefeitos, a medida que crucial para impulsionar as manifestações na Argentina foi a suspensão das aulas presenciais por duas semanas em Buenos Aires e arredores.
Na contramão, o prefeito da capital, Horacio Rodríguez Larreta, opositor do governo federal, apresentou um recurso ao Supremo Tribunal argentino para impedir o fechamento das escolas.
Em vídeos que circulam nas redes sociais, Larreta diz estar confiante em derrubar as séries de restrições no país.