Recompensa é um reconhecimento pela aplicação de algum trabalho ou obra feita por alguém. Ainda que as recompensas obtidas não sejam plenamente justas, elas continuarão sendo efeitos e respostas relacionados a tudo o que for realizado. Entre a vida e a morte, esse é o cenário para que o desenvolvimento das nossas realizações produzam nossas recompensas. Brilhantemente, a bíblia é repleta de histórias que se relacionam com recompensas, diz:
“O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam com toda a sua força, pois na sepultura, para onde você vai, não há atividade nem planejamento, não há conhecimento nem sabedoria” — (Eclesiastes 9:10).
Naturalmente, Deus carregou a vida como sendo capaz de retribuir a cada um pelas obras das suas mãos, determinando que o exercício do trabalho produz a recompensa necessária e capaz de nos fazer felizes e realizados: “Desfrute a vida com a mulher a quem você ama, todos os dias desta vida sem sentido que Deus dá a você debaixo do sol; todos os seus dias sem sentido! Pois essa é a sua recompensa na vida pelo seu árduo trabalho debaixo do sol” — (Eclesiastes 9:9).
Deus disse a Adão que sua recompensa (o pão) seria o fruto do ‘suor do seu rosto’ (Genesis 3:19). Abraão viu de perto a recompensa do seu trabalho, visto que “tinha enriquecido muito, tanto em gado como em prata e outro.” (Genesis 13:2) — além de tantos outros que obtiveram resultados, pouco ou muito, sempre a recompensa se mostrou presente sobre aqueles que resolveram realizar.
“Isaque formou lavoura naquela terra e no mesmo ano colheu a cem por um, porque o Senhor o abençoou. O homem enriqueceu, e a sua riqueza continuou a aumentar, até que ficou riquíssimo” — (Genesis 26:13,13).
A recompensa não está somente sob o prisma material, que é consequência de quem decide e se dedica sobre alguma coisa, mas também há recompensas que são imateriais e que podem nos colocar em situações de visibilidade — niveladas pela relevância ou mediocridade. Tais recompensas são frutos daquilo que externamos de dentro do nosso interior, que tem relação com nossas motivações e desejos íntimos. Um exemplo bem simples, mas que nos serve para avaliar o nível daquilo que mais precisamos nos dias atuais, é a oração.
Jesus deixa claro que a oração também produz recompensas, e nem sempre tem valor material. Ele destacou um grupo de pessoas — os fariseus — e afirmou que a forma como eles oravam produziria a recompensa que desejavam em seu interior: a visibilidade das pessoas e seus aplausos. Ou seja, pessoas que usam dos valores espirituais para a obtenção de coisas naturais ou efêmeras terão de fato suas recompensas vazias.
“Eles gostam de ficar em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros. Eu lhes asseguro que eles já receberam sua plena recompensa” — (Mateus 6:5).
Aliás, o apóstolo Paulo menciona algo incrível, que reforça esse aspecto da recompensa quando se trata de valores do céu: “Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá”. (1 Coríntios 13:3).
A recompensa medíocre tem relação direta com o fruto vazio que é produzido, e nos faz lembrar da figueira bíblica que não possuía nada mais que folhagem (Marcos 11:12-14), quando dela Jesus queria somente o fruto.
Jesus apresenta também a recompensa relevante que vem através da oração e que é feito com o foco exclusivo em Deus, que tem o propósito de ser ouvido apenas por Ele. A oração que você executa no secreto com Ele produz efeito revelador e relevante, capaz de atrair a recompensa gerada por Ele, que nada tem haver com as necessidade fúteis do interior humano.
“Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará” — (Mateus 6:6).
Que tal experimentar orar ao Pai em secreto, agora mesmo, começando por “Pai nosso, que estás nos céus…”?! (Mateus 6:9-13).
Ajude a evangelizar o mundo!