Joe Biden pediu, nesta quinta-feira (8), a proibição dos ‘fuzis de assalto’, armamentos do tipo militar, para particulares, como parte de uma série de medidas de seu governo para restringir o uso das armas no país.
“Deveríamos proibir os fuzis de assalto e os carregadores de alta capacidade”, disse o presidente, em uma cerimônia na Casa Branca.
Um fuzil de assalto é um rifle de fogo seletivo que utiliza um calibre médio e um carregador descartável, como o Kalashnikov (AK-47), a StG 44 e a M16.
O primeiro uso destas armas se deu na Segunda Guerra Mundial. Ao longo do século XX, se tornou a arma de escolha para a maioria dos exércitos ao redor do mundo, substituindo as submetralhadoras e outras armas.
Biden pediu uma lei nacional e também quer que os próprios estados americanos tomem medidas para regular o uso de armas.
As leis sobre armas de fogo nos Estados Unidos garantem o direito do cidadão de ter um armamento. Muitos americanos são a favor de ter armas em sua posse.
Estima-se que atualmente existam 393 milhões de armas de fogo nas mãos dos 326 milhões de americanos, cerca de 40% das armas de todo o mundo.
Segundo a Graduate Institute of International and Development Studies, em Geneva, entre 2006 e 2017 os americanos compraram 122 milhões de novas armas.
Em meio à pressão feroz por parte do governo Biden contra o direito garantido na Constituição do país, cidadãos americanos respondem na direção contrária e deixam claro que a Segunda Emenda segue forte e popular entre a população, o que torna o trabalho dos democratas ainda mais difícil – já que novamente seus anseios parecem não encontrar eco na sociedade americana.