Conforme noticiado pelo Conexão Política, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu anular todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) relacionadas às investigações da Lava Jato na Justiça Federal no Paraná.
Com isso, o petista – que já havia sido condenado em segunda instância pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro – volta a ser considerado ficha limpa e pode, inclusive, disputar eleições.
REPERCUSSÃO
Em reação à decisão, líderes da esquerda brasileira manifestaram apoio ao ex-presidiário.
O candidato derrotado ao Palácio do Planalto em 2018 pelo PSOL, Guilherme Boulos, celebrou a anulação das condenações.
“Com 3 anos de atraso, Fachin anula condenações de Lula. A farsa que elegeu Bolsonaro está desmontada. Ganha a democracia. Parabéns, Lula!”, escreveu no Twitter.
O deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho do também condenado José Dirceu, classificou a data de hoje como “grande dia”.
“O GRANDE DIA CHEGOU! Fachin anula condenações de Lula relacionadas à Lava Jato: ex-presidente volta a ser elegível!!!”, declarou.
O senador Paulo Rocha (PT-PA), por sua vez, classificou a decisão de Fachin como “reviravolta histórica” e que “faz a gente sonhar com dias melhores”.
Bohn Gass (PT-RS), líder do partido na Câmara dos Deputados, também se mostrou realizado.
“Queremos Lula ao vivo no Jornal Nacional. Depois de tudo, é o mínimo que ele merece.”, escreveu.
A comunista Manuela D’Ávila (PCdoB), candidata derrotada à prefeitura de Porto Alegre/RS em 2020, publicou uma foto ao lado do ex-presidente.
“O ministro do STF, Edson Fachin, anulou todas as condenações do ex-presidente Lula relacionadas às investigações da Operação Lava Jato. Lula volta a ser elegível! Essa é uma grande vitória para o nosso país!”, anotou.