Na tarde desta terça-feira (2), a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu os recursos apresentados pelos advogados do atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), contra a denúncia oferecida no âmbito do inquérito conhecido como “quadrilhão do PP”.
Os demais deputados alvos da investigação, Aguinaldo Ribeiro (PB) e Eduardo da Fonte (PE), além do senador Ciro Nogueira (PI), todos filiados ao Progressistas, foram de igual forma beneficiados com a decisão do colegiado.
Votaram a favor do arquivamento da apuração os ministros Gilmar Mendes, Kássio Nunes Marques e Ricardo Lewandowski. Foram vencidos os ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia, totalizando o placar de 3×2, de acordo com as informações veiculadas pelo portal Metrópoles.
O julgamento foi iniciado em agosto de 2020. Na ocasião, Gilmar Mendes pediu vistas do caso, ou seja, mais tempo para analisar os autos do processo.
Com a retomada da sessão nesta terça, o ministro votou a favor de Lira por entender que as acusações são “engenhosa artificialidade”.