Diariamente a nossa mente é mergulhada num universo de informações. Os maiores conteúdos têm se relacionado com política e economia, em que há fartura de narrativas de defesas e ataques envolvendo os mais variados assuntos. Descobrir o que é verdade ou mentira em torno desses conteúdos dependerá do quanto nos dedicarmos em pesquisar as fontes. Apesar da convivência das duas no ambiente em habitam os humanos, uma tenta prevalecer em detrimento da outra. Enquanto a verdade busca expor a mentira, a mentira possui como foco se passar pela verdade.
Apesar de ser composto por seres humanos, há um ambiente em que a mentira não é bem-vinda, e esse local é o Corpo de Cristo. Seria contraditório, aquele que afirmou “eu sou a Verdade”, Jesus Cristo, permitir que a mentira fosse algo natural entre aqueles por quem Ele se entregou. O apóstolo Paulo compreendeu bem a importância de que a verdade prevaleça:
“Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo.” (Efésios 4:25)
A mentira produz consequências destrutivas, gera insegurança e fomenta a desconfiança. A mentira quase levou Abraão à ruína, quando este decidiu mentir sobre sua mulher Sara, dizendo a todos que ela era sua irmã. Se Deus não interferisse naquela situação, o rei Abimeleque teria tomado sua mulher. Se a mentira pode nos fazer escapar de uma situação difícil, a verdade, no primeiro momento, pode parecer a pior decisão, mas o Senhor honra os que buscam andar na verdade. (Gênesis 20)
“O Senhor odeia os lábios mentirosos, mas se deleita com os que falam a verdade.” (Provérbios 12:22)
A mentira é o pano de fundo que está por detrás das sabotagens mentais, em que buscamos nos distrair, nos esconder da verdade, da realidade, do fato em si, daquilo que poderá nos libertar. Em uma das passagens mais fortes, vemos Jesus agir com firmeza em defesa da verdade, Ele diz a um grupo de judeus: “Por que a minha linguagem não é clara para vocês? Porque são incapazes de ouvir o que eu digo.” — João 8:43. Não adianta tentar entender Jesus se não houver disposição verdadeira em querer ouvi-Lo com sua verdade — andar pela verdade das suas palavras. A calibragem correta entre ouvir Jesus e entender o que Ele diz é buscar a sintonia da nossa vida com a prática da verdade que Ele nos ensina.
Ouvir João, que foi discípulo de Jesus, expressar o sentimento que há no coração de Deus, por ver seus filhos andando pelas veredas da verdade, nos faz desejar alinhar nossa própria vida na verdade que já conhecemos sobre Ele, com o fim de ser alvo da sua alegria.
“Não tenho alegria maior do que ouvir que meus filhos estão andando na verdade.” (3 João 1:4)
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