Nesta última quinta-feira (4), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu aumentar o limite máximo de “refugiados” permitidos no país a cada ano para 125 mil, contra apenas 15.000 no último ano do ex-mandatário Donald Trump.
“Hoje, estou aprovando uma ordem executiva para iniciar o trabalho árduo de restaurar nosso programa de admissão de refugiados para ajudar a atender a necessidade global sem precedentes”, disse Biden, durante um discurso ao Departamento de Estado dos EUA. “Vai levar tempo para reconstruir o que foi tão danificado.”
O norte-americano disse que os novos limites para refugiados entrarão em vigor em 1º de outubro. Ele declarou: “Esta ordem executiva nos posicionará para sermos capazes de aumentar as admissões de refugiados para 125.000 pessoas, durante o primeiro ano completo do governo Biden” que começa em 1º de outubro.
No ano fiscal de 2017, que começou nos últimos meses de mandato de Barack Obama, em 1º de outubro de 2016, o limite proposto para refugiados nos EUA foi estabelecido em 110.000. No ano fiscal de 2021, que começou em outubro, durante os últimos meses do presidente Trump, o limite de refugiados proposto foi estabelecido em 15.000.
De acordo com a CNBC, o limite do ano fiscal de 2021 representou o nível de limite mais baixo desde a aprovação da Lei dos Refugiados, em 1980.
No ano fiscal de 2016, o último ano completo de Obama no cargo, o limite de admissão de refugiados foi definido em 85.000, com 84.995 sendo admitidos – o maior número desde 1999, informou a CNBC.
Discutindo mais adiante seus planos de admissão de refugiados propostos, Biden disse que instruiu o Departamento de Estado a consultar o Congresso “sobre como adiantar esse compromisso o mais rápido possível”.
Os presidentes dos EUA devem consultar o Congresso antes de estabelecer o limite anual de refugiados.