O Partido dos Trabalhadores (PT) tornou-se alvo da Justiça novamente.
Segundo uma reportagem do UOL, a legenda não efetuou pagamentos por serviços publicitários prestados durante a campanha eleitoral de 2014.
Devido o calote, o diretório paulista teve R$ 2,6 milhões penhorados.
A ação contra o PT foi movida pela empresa Diorsi Comércio de Brinde, que alegou fornecimento de materiais de divulgação, como bandeiras, para as campanhas petistas, incluindo as disputas pelo governo de São Paulo e da Presidência da República na ocasião.
Em 2014, os nomes que concorreram pelo partido eram: Alexandre Padilha, para o governo paulista, e Dilma Rousseff, que tentava a reeleição ao Palácio do Planalto.
Na ação, os advogados da Diorsi Comércio de Brindes afirmam que o trabalho foi devidamente prestado, mas o pagamento não ocorreu.
Partido confirma
Na Justiça, a equipe do PT reconheceu ter contratado os serviços de publicidade da Diorsi Comércio de Brindes. Assegurou, contudo, que a contratação ocorreu de modo “verbal”.
Dessa forma, segundo a sigla, a dívida eleitoral deveria ser integralmente quitada em parcelas que seriam pagas no decorrer de quatro anos, “conforme a possibilidade financeira e sem acréscimo de juros ou correção monetária”.
Dos R$ 2,6 milhões da dívida, a Justiça encontrou apenas R$ 31,6 mil nas contas administradas pelo diretório do PT no Estado de São Paulo. Por isso, a empresa que sofreu o calote teve o direito garantido de solicitar a penhora dos bens do partido.