Em 16 de janeiro, a revista colombiana ‘Semana’ publicou um documento intitulado “Cuba: O Dossiê Secreto. A indevida estratégia de interferência de Cuba na Colômbia. Alerta no Governo“.
Segundo a Semana, o documento diz que “Cuba executa uma estratégia de interferência na Colômbia através da orientação de cubanos com cobertura diplomática em organizações sociais solidárias, a infiltração de programas de cooperação com autoridades locais e seu financiamento através do Exército de Libertação Nacional (ELN)”.
O referido documento menciona o embaixador de Cuba na Colômbia, José Luis Ponce Caraballo, e também organizações vinculadas à infiltração como o Movimento Colombiano de Solidariedade por Cuba (MCSC) junto ao Instituto Cubano de Amizade com os Povos (Icap).
Além disso, é denunciada a relação entre a construção de 23 ‘casas solidárias’ (17 já em operação e as demais em planejamento) com a Frente Nacional de Guerra Urbana do Exército de Libertação Nacional (ELN).
As organizações listadas acima são acusadas de difundir campanhas em favor de Cuba, apoiar grandes manifestações sociais que ameaçam a estabilidade nacional e doutrinar os jovens.
De acordo com a Semana, o documento dá atenção especial aos cerca de 1.500 atletas, médicos, professores e treinadores que entraram no país entre 2017 e 2020. Foram encontradas inconsistências nos registros de inscrições.
Por fim, o documento menciona a intervenção cubana nas eleições da região que estão para acontecer, ou seja, no Chile, Peru, Equador e em breve na Colômbia (2022).
Não é segredo para ninguém que há décadas Cuba busca ativamente expandir seu projeto político na região. A Venezuela – um aliado estratégico fundamental para alcançar o continente – tem servido de base militar para onde convergem potências como Rússia, Irã, China e guerrilheiros colombianos como as FARC e o ELN.
Já foram relatadas infiltrações nas greves nacionais que a região – e especificamente a Colômbia – testemunhou no ano passado.
O dia 17 de janeiro marcou o segundo aniversário do atentado à ‘Escola General Santander Cadete’ de Bogotá, um atentado criminoso que deixou 22 jovens mortos e cuja responsabilidade é atribuída ao ELN, guerrilheiros atualmente apoiado por Cuba.
As missões de médicos cubanos que o atual prefeito de Medellín, Daniel Quintero Calle, queria apoiar na época, nada mais são do que grupos de pessoas vítimas da escravidão, do tráfico de pessoas e infiltrados do regime comunista.
Agora o objetivo de Cuba é chegar ao poder, não pelas armas, mas por meios ‘democráticos’, uma ameaça que não se deve subestimar.
Especialistas alertam que as relações diplomáticas que a Colômbia mantém com Cuba devem ser rompidas. Um país comunista como Cuba, certamente sabe como exportar miséria ao longo de décadas, e sua velocidade e eficiência nesta missão só aumentam.
O marionete perfeito: Gustavo Petro
Um candidato à presidência como o ex-guerrilheiro Gustavo Petro, atual senador esquerdista colombiano, cuja posição tem sido abertamente chavista, é o boneco perfeito para expandir o braço político de Cuba em um país como a Colômbia que, ao contrário da maioria em sua região, ainda não caiu nas garras do Foro de São Paulo.
Slogans como “pare de marchar; viva a greve nacional” têm sido apoiados pelo líder esquerdista para promover manifestações infiltradas por cubanos e cujo resultado sempre foi o vandalismo, o caos, a destruição e os ataques à propriedade privada.
Quanto mais as estações de Metro em Bogotá queimam, mais prédios são vandalizados e menos empresas operam por causa da greve, mais se fortalece a estratégia de tomada de poder e se alimenta o discurso da luta de classes que só alimenta ressentimento e ódio. Seu efeito beneficia muito o projeto esquerdista de Petro de conquistar a presidência em 2022.
Petro é uma ameaça à democracia e à manutenção da soberania da Colômbia. Ele é o fantoche perfeito que regimes totalitários socialistas como a Venezuela querem impor na Colômbia – à luz da influência cubana – e abre as portas para migrar para um cenário possível de um país acabado pelo socialismo, obrigado a se curvar e perder todo tipo de instituições.
Com o apoio da Rússia, Irã e China, o comunismo cubano e o socialismo venezuelano encontram uma forma de se ocuparem espaços na América Latina por meio de greves nacionais, missões médicas, atletas e treinadores, “casas de solidariedade”, que na verdade são apenas enormes fachadas para suas invenções que têm condenado centenas de milhares à pobreza e à violência.
Sua influência está latente e o objetivo é claro: chegar ao poder.