Não podemos enxergar a pessoa de Jesus Cristo apenas sob a perspectiva humana, reduzindo-o ao mesmo nível que nós, como se ele fosse ‘igualzinho’ a nossa pessoa, sujeito às fraquezas da corrompida natureza humana. Aliás, se a natureza dEle fosse ‘corrupta’ ou ‘corruptível’ como a nossa, não precisaríamos dEle para nos resgatar e ser o restaurador do nosso ser e da nossa existência.
O apóstolo Paulo, compreendendo essa diferença entre a natureza da pessoa de Jesus Cristo e a nossa natureza caída, disse que quando entramos em contato com Cristo, no sentido restaurador do ser, vamos sendo transformados à imagem dEle.
“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” — 2 Coríntios 3:18
Jesus esteve com todos os tipos de pessoas. Ricas e pobres, felizes e tristes, escravas e livres, políticas e religiosas e, diferentemente de nós, Ele foi [e ainda é] capaz de entrar na realidade de vida de cada uma delas sem que sua natureza sofresse qualquer alteração. Ao contrário, a natureza daquelas pessoas é que foram literalmente alteradas através da dEle. Elas entravam em profunda reflexão, mediante Sua fala e comportamento, face à desajustada realidade comportamental delas.
A natureza dEle de fato era humana, mas tinha outro propósito.
“Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça. Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados…” —1 Pedro 2:23
Embora da mesma ‘árvore’, Ele nos diferenciou quando se disse ser a ‘videira’ e nós os ‘ramos’. O fato de demonstrar que dependemos dEle, de modo verdadeiro, já nos apresenta a diferença entre nós e Ele. “Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto”. O fruto é o objetivo final dessa conexão entre o ‘ramo’ e a ‘videira’, nós e Ele.
Se queremos dar bons ‘frutos’ em nossa existência, precisaremos da ‘videira’, que é Ele. Aliás, o mundo já está cheio de pessoas infrutíferas, uma vez que caíram no engano de que conseguem gerar alguma coisa boa sem conexão com a Videira. Precisamos do impacto da natureza de Cristo sobre nós todos os dias, com o propósito de impactarmos esse mundo tão fraco, sem vida, sem Deus e sem alegria.
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda para que dê mais fruto ainda.” — João 15:1,2
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