As companhias aéreas começaram a introduzir protocolos de teste em certas rotas que poderiam eventualmente se enquadrar em acordos internacionais para evitar quarentenas.
Nesta terça-feira (12), os EUA informaram que irão solicitar testes de COVID-19 negativos de passageiros de companhias aéreas internacionais, antes de embarcar em voos para o país.
A decisão foi emitida nesta terça-feira e entrará em vigor em 26 de janeiro.
Os responsáveis pela medida serão os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
O CDC e outros funcionários do governo ainda estavam concluindo o pedido, de acordo com informações publicadas pelo The Wall Street Journal.
Nos EUA, eles solicitarão exames negativos a todos os viajantes que desejam entrar no país. Isso inclui cidadãos americanos voltando do exterior.
A medida será aplicada depois que os EUA impôs uma exigência de teste para viajantes do Reino Unido. Pois, há preocupações sobre uma cepa mais infecciosa do vírus chinês que foi detectada lá.
Desde então, a nova cepa foi encontrada em outras partes do mundo e sua presença nos Estados Unidos foi confirmada.
Essa nova medida imposta pelos EUA chega em um momento delicado para a indústria aérea. Os viajantes internacionais e empresas enfrentam uma série de protocolos de teste e requisitos de quarentena em todo o mundo.
As companhias aéreas dos Estados Unidos expressaram apoio à nova. No entanto, eles acreditam que os protocolos de teste intensificados devem substituir as restrições de viagens e quarentenas para reduzir a disseminação de COVID-19.
O governo canadense recentemente passou a exigir que os passageiros internacionais apresentem um teste de COVID-19 negativo para embarcar em voos para o Canadá. Um grupo comercial de companhias aéreas daquele país vizinho dos EUA disse que a regra seria difícil de aplicar.
Nick Calio, CEO do grupo de negócios ‘Airlines for America’, optou por um programa bem planejado para aumentar os testes de viajantes para os Estados Unidos.
Isso “promoverá esses objetivos de uma maneira muito mais eficaz do que as restrições gerais a viagens”.
O texto faz parte de uma carta que Calio enviou no dia 4 de janeiro ao vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence.
Calio disse que a exigência deve levar em conta os países onde os testes são limitados e sugeriu que o governo disponibilize testes rápidos para o esforço. Ele também mencionou outras complicações, como o que fazer com os passageiros que fazem curtas viagens internacionais de ida e volta.
Os EUA proíbem a entrada de viajantes de certos países, como Reino Unido, países europeus e China, se eles não forem cidadãos dos EUA ou residentes permanentes. Os americanos também estão proibidos de visitar muitos países, incluindo a maior parte da Europa.
Por enquanto, as companhias aéreas começaram a introduzir protocolos de teste em certas rotas que poderiam eventualmente se enquadrar em acordos internacionais para evitar quarentenas.