Baleada e morta nesta última quarta-feira, 6 de janeiro, durante manifestações pró-Trump nos Estados Unidos, a mulher que foi brutalmente atingida no prédio do Capitólio era uma veterana da Força Aérea da Califórnia, segundo informações do New York Post.
Ashli Babbitt, que tinha 14 anos no serviço militar e cumpriu quatro missões, era casada e morava próximo de San Diego, disse seu marido, Aaron, à KUSI-TV.
Na terça-feira, 5, ela chegou a usar uma conta pessoal no Twitter para dizer que “nada vai nos parar” e que “a tempestade está aqui”.
“Estou entorpecida. Estou arrasada. Ninguém de DC notificou meu filho e descobrimos na TV”, disse a sogra da vítima. Emocionada, enfatizou: “Ela apoiava o Trump”.
“Ashli era leal e também extremamente apaixonada pelo que acreditava. Ela amava este país e se sentia honrada por ter servido em nossas Forças Armadas. Tudo é muito surreal. É difícil, porque não fomos oficialmente notificados”, acrescentou Justin, cunhado de Ashli.
Vídeos publicados nas redes sociais registraram o momento em que a veterana da Força Aérea levou o tiro.
O disparo está sendo investigado pela corregedoria da polícia, responsável por apurar mortes de policiais.
Outras três pessoas que estavam nas manifestações pró-Trump morreram por “urgências médicas”, de acordo com o chefe da Polícia Metropolitana de Washington, Robert Contee.