O senador estadual da Geórgia, William T. Ligon, presidente da Subcomissão de Estudos de Legislação Eleitoral da Comissão Judiciária Permanente do Senado que ouviu as evidências de prevaricação eleitoral no início deste mês na Geórgia, divulgou em 17 de dezembro um relatório final contundente sobre a conturbada eleição de novembro em seu estado.
O relatório do presidente documenta as evidências coletadas durante a audiência e tira esta conclusão condenatória: A eleição “… foi caótica e quaisquer resultados relatados devem ser vistos como não confiáveis.”
O relatório do senador Ligon também traz várias conclusões importantes, incluindo a afirmação de que “cédulas fraudulentas” foram “propositalmente colocadas” no total de votos finais pelos funcionários eleitorais na ‘State Farm Arena’, em Atlanta.
O relatório final relata o seguinte:
1- As eleições de 3 de novembro de 2020 foram caóticas e os resultados não são confiáveis.
2- O Secretário de Estado e o Conselho Eleitoral do Estado falharam em fazer cumprir a lei conforme escrita no Código da Geórgia e, além disso, criaram políticas que infringiam a lei estadual. Como o senador Matt Brass concluiu na audiência de 3 de dezembro: “Ouvimos evidências de que a lei estadual não foi seguida, vez após vez.”
3- O Secretário de Estado falhou em ter um processo transparente para a verificação das assinaturas de votos de ausentes, para a contagem dos votos durante a recontagem e auditoria subsequentes, e para fornecer o tipo de orientação e fiscalização necessária para garantir que os monitores e outros observadores teve acesso significativo ao processo.
4- O Secretário de Estado instituiu uma ordem de silêncio inconstitucional para que os monitores fossem instruídos a não utilizar dispositivos de fotografia ou gravação de vídeo durante a recontagem.
5- Os oficiais eleitorais em todos os níveis não conseguiram obter cédulas-teste e cédulas reais. Muitos relatórios indicam que os procedimentos adequados não foram seguidos e houve falha sistemática em manter registros apropriados da cadeia de custódia para essas cédulas, tanto antes como depois da votação e durante a recontagem.
6- A Secretaria de Estado e os Supervisores Eleitorais não conseguiram impedir o comportamento hostil dos funcionários em relação aos monitores voluntários cidadãos durante o processo de recontagem.
7- Os acontecimentos na State Farm Arena são particularmente preocupantes porque demonstraram a intenção dos funcionários eleitorais de impedir o público de assistir à contagem dos votos, um desrespeito intencional da lei. O número de votos que poderiam ter sido contados naquele tempo foi suficiente para alterar o resultado da eleição presidencial e das disputas para o senador. Além disso, parece haver atividades ilegais coordenadas pelos próprios trabalhadores eleitorais, que propositalmente colocaram cédulas fraudulentas nos totais eleitorais finais.
8- Subsídios de fontes privadas forneceram incentivos financeiros aos funcionários do condado e exerceram influência sobre o processo eleitoral.
9- Os depoimentos orais de testemunhas em 3 de dezembro de 2020 e, subsequentemente, os depoimentos escritos apresentados por muitos outros, fornecem ampla evidência de que a eleição geral de 2020 na Geórgia foi tão comprometida por irregularidades sistêmicas e fraude eleitoral que não deveria ser certificada.
O relatório do Presidente do Subcomitê não foi formalmente aprovado pelo Subcomitê ou pelo Comitê Judiciário permanente; e foi publicado para fins informativos a pedido da Presidência do Judiciário.