O governador da Flórida, Ron DeSantis, recusou-se a reconhecer Joe Biden como “presidente eleito” após as votações do Colégio Eleitoral dos delegados democratas, na segunda-feira (14), que foram contestadas pelos delegados republicanos de vários estados que não reconheceram a legitimidade destas votações.
Delegados republicanos de Wisconsin, Michigan, Nevada, Pensilvânia, Geórgia, Arizona e Novo México deram votos de procedimento para Donald Trump.
O voto de protesto destes delegados preserva a capacidade do atual presidente dos EUA, Donald Trump, de continuar suas batalhas judiciais e abre caminho para o que poderia ser um confronto épico durante uma sessão conjunta do Congresso no próximo ano.
Independentemente de relatos da mídia e dos reconhecimentos declarados por líder de nações, não há “presidente eleito” até que os representantes do povo – o Congresso – o declarem, certificando o vencedor.
DeSantis sugeriu que a saída de seu aliado político da Casa Branca poderia afetar a Flórida em questões como a pandemia do vírus chinês.
“O presidente tem sido um grande aliado para este estado. Isso eu posso te dizer”, disse DeSantis.
Os 29 delegados da Flórida votaram no Colégio Eleitoral na segunda-feira para Trump, pois ele venceu as eleições no estado.
Com Trump e sua equipe continuando a contestar os resultados da eleição de 3 de novembro, DeSantis foi questionado na terça-feira (15) se ele parabenizaria Biden.
“Não cabe a mim fazer”, respondeu. “Aqui está o que eu diria. Fizemos nosso trabalho na Flórida e o Colégio Eleitoral votou. O que tiver que acontecer, vai acontecer”, acrescentou o governador.