Em entrevista coletiva nesta última segunda-feira (7), a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse não ser a favor da vacinação obrigatória contra a covid-19.
Segundo a vice-diretora da organização, Mariângela Simão, os países devem trabalhar em campanhas de conscientização para que a população tome uma “decisão informada”.
O diretor de Emergências Sanitárias da OMS, Michael Ryan, seguiu o mesmo entendimento. Para ele, é necessário “trazer as pessoas nessa jornada, conversar, convencer e dialogar”.
Ryan disse ainda que, quando os imunizantes estiverem disponíveis, as pessoas entenderão que tomar a vacina “será um ato de responsabilidade”.
“Estamos preparados para apresentar os dados, os benefícios que a vacina pode dar, para que as pessoas tomem as suas decisões de uma forma razoável”, declarou o especialista.
A diretora do Departamento de Imunização da organização, Kate O’Brien, argumentou no mesmo sentido. Ela afirma que, ao longo da história, nem sempre a imposição resultou em altas taxas de imunização, gerando reações opostas às esperadas.