A imprensa brasileira perdeu mais uma de suas inúmeras narrativas.
Nos últimos meses, uma das estratégias adotadas pelos principais veículos de comunicação do país foi ressuscitar e alimentar que o governo federal retornaria com uma nova CPMF (imposto que existiu até 2007 para cobrir gastos do governo federal com projetos de saúde).
De todos os lados, a narrativa era sempre a mesma. Em contrapartida, o ministro Paulo Guedes e o próprio presidente Jair Bolsonaro já tinham negado o retorno da mesma.
Nesta segunda-feira, 30 de outubro, a Folha de S. Paulo registrou que Bolsonaro, segundo parlamentares, “desistiu de tentar recriar a CPMF. Na Economia, porém, a visão é outra, de que temas tributários, como a reforma e a desoneração ampla da folha de pagamentos, ficaram para 2021.”.
Contudo, o presidente já tinha negado publicamente, conforme tem noticiado o Conexão Política.
“O que o Paulo Guedes (ministro da Economia) está propondo não é CPMF não. É uma tributação digital. Não é apenas para financiar um programa que envolveria quase todos que estão aí. É para desonerar, também, a folha de pagamento. É uma compensação. É eliminar um montão de encargos em troca de outro, mas se a sociedade não quiser não tem problema nenhum”, frisou Bolsonaro em 18 de julho deste ano.