Os Estados Unidos e a Índia falaram esta semana sobre a finalização de acordos para compartilhamento de tecnologia, contato pessoal e intercâmbios parlamentares além do Acordo Básico de Intercâmbio e Cooperação (BECA) existente. Espera-se que qualquer finalização de tais acordos ocorra durante as próximas conversações entre os ministros das Relações Exteriores e da Defesa de ambas as nações em Delhi, de 26 a 27 de outubro.
As negociações para a conclusão desses pactos ocorreram durante uma visita do vice-secretário de Estado dos EUA, Stephen Biegun, que se encontrou com o secretário de Relações Exteriores indiano, Harsh V Shringla, na terça-feira (13) para amplas discussões, informou o Economic Times.
Os dois altos funcionários também discutiram os desenvolvimentos que ocorrem ao longo da Linha de Controle Real (LAC). Enquanto os EUA se mantiveram firmes em sua posição sobre a China, a Índia também explicou a necessidade de negociações nos níveis diplomático e militar para encerrar o impasse.
Shringla e Biegun também teriam falado sobre o vizinho oriental da Índia, Bangladesh. Shringla, em particular, enfatizou a necessidade de alinhar as posições no vizinho oriental da Índia devido ao significado geopolítico do país na Baía de Bengala.
O mês de outubro sediou vários compromissos entre as duas nações, começando na segundo reunião do ‘The Quad’ em Tóquio, uma aliança informal formada pelos EUA, a Austrália, a Índia e o Japão, seguido pela viagem de Biegun e as próximas conversações em Delhi.
Na segunda-feira (12), Biegun apresentou o que descreveu como uma “visão da Pax Indo-Pacífica”, descrevendo-a como uma “região em paz, protegida e próspera em igual medida por aqueles que compõem o Indo-pacífico”.
Espera-se que as relações Indo-EUA se tornem mais próximas, já que os dois estão ativamente mantendo conversações para continuar facilitando investimentos mútuos, parcerias e apoio.
“Tive o privilégio de trabalhar diretamente neste relacionamento em Washington D.C.”, disse Shringla. “Posso atestar o fato de que nossas empresas estão investindo mais nos mercados umas das outras, nossas universidades ensinam e pesquisam mais umas com as outras, nossos estabelecimentos de defesa e segurança trabalham juntos, nossos inovadores resolvem problemas juntos, nossos sistemas de saúde estão desenvolvendo convergências, e nossos agentes contraterrorismo e policiais apoiam-se mutuamente”.