A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou nesta quinta-feira (17) que não aceitaria uma eventual indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF).
O nome da ministra ganhou força nos bastidores do poder e entre determinados apoiadores ao decorrer dos últimos dias. No próximo mês, o presidente Jair Bolsonaro definirá substituto de Celso de Mello.
Numa pesquisa feita pela rádio Jovem Pan, com os ouvintes, o nome da ministra saiu à frente de figuras como Marcelo Bretas, juiz federal da Lava Jato no Rio de Janeiro, e André Mendonça, ministro da Justiça e Segurança Pública.
Acerca da possibilidade, Damares, que é advogada, afirma que não se sente à altura do posto e que prefere contribuir com o país no Executivo federal.
“Não me sinto à altura de ser indicada para o STF, quero continuar aqui no chão de fábrica trabalhando com as crianças”, disse a ministra, brincando que o outro motivo para recusar o posto seria porque a toga é preta, e não cor de rosa. “Jamais vestiria uma toga que não fosse cor de rosa”, completou.