Um grupo de pequenos comerciantes e moradores do bairro onde foi estabelecida semanas atrás a “Zona Autônoma de Capitol Hill”, em Seattle, entrou com uma ação judicial coletiva nesta semana contra o município, que eles alegam estar violando seus direitos por não desmobilizar o grupo que fechou uma área total de seis quarteirões – e seus respectivos estabelecimentos comerciais e outros prédios.
O processo judicial ocorre depois que um grupo de manifestantes do Black Lives Matter invadiu e tomou posse de uma delegacia de polícia e cerca de seis quarteirões em um bairro no centro da cidade, erguendo no local barricadas, estabelecendo um controle rígido de quem pode ou não acessar a área com militantes armados com fuzis.
O grupo de comerciantes e moradores alega que a cidade abandonou seus deveres de manter a ordem e isso levou ao vandalismo que tomou conta da região desde então.
“Esta ação é sobre os direitos constitucionais e outros direitos legais dos Requerentes – empresas, funcionários e residentes da ‘zona autônoma’ e do entorno – que foram suprimidos com a decisão sem precedentes da cidade de Seattle de abandonar e fechar um bairro inteiro da cidade, deixando-o sem o controle da polícia, sem atendimento de bombeiros e serviços de saúde de emergência e inacessível ao público em geral”, diz a ação.
“Os proprietários, as empresas e os moradores da região sofrem danos cada vez maiores e perdas econômicas todos os dias com a existência da ‘zona autônoma em seu bairro'”, acrescentaram os autores.