A apresentadora Fátima Bernardes tem se posicionado cada vez mais sobre os assuntos atuais, tanto nas redes sociais quanto em seu próprio programa, que comanda todas as manhãs na Rede Globo.
Recentemente, ela cobrou ao vivo que o presidente Jair Bolsonaro se mostrasse mais solidário aos mortos causados pela covid-19 e suas famílias.
Em entrevista à Revista Veja, publicada nesta sexta-feira (19), a jornalista comentou o debate sobre a política de drogas no Brasil, a legalização do aborto e se autodefiniu como ‘humanista, com ideias progressistas’.
“É um assunto com prós e contras, mas sou a favor da legalização [das drogas]. Além de frear o tráfico e diminuir a violência, facilitaria o uso medicinal da maconha, um tema que enfrenta preconceito. Eu sou bem careta. Nunca experimentei droga. Nunca tomei um copo de chope na vida. No máximo bebo um pouquinho de vinho socialmente. Mas acredito firmemente no direito de escolha das pessoas para sua própria vida”, declarou.
Aos 57 anos, mãe de trigêmeos, ela também expôs sua opinião sobre a legalização do aborto.
“Sou [a favor], pelo mesmo motivo. Pessoalmente, com a estrutura que sempre tive em família, não faria. Mas ninguém tem o direito de decidir sobre as opções do outro”, afirmou.
Ao ser questionada sobre feminismo, Fátima respondeu: “Sou feminista, sim, por ter lutado por meus espaços desde sempre. Quando fui fazer o Jornal da Globo, por exemplo, as apresentadoras não narravam gol. Eu era louca por futebol e consegui mudar isso”.