O deputado federal Eduardo Bolsonaro usou o Twitter na manhã desta quinta-feira para comentar o caso envolvendo PC Siqueira.
O youtuber teve supostas conversas vazadas na internet e passou a ser acusado de pedofilia nas redes sociais .
No suposto chat de conversa, o diálogo tratava-se de uma foto de uma criança de 6 anos nua, que teria sido enviada para o influenciador.
A suposta conversa aponta que o influenciador teria dito a algum colega (de identidade não revelada) que a mãe da criança enviou fotos da filha para ele.
O influenciador tinha dito que isso já tinha ocorrido outras vezes.
No Twitter, Eduardo comentou a matéria do Conexão Política sobre o assunto.
“Das poucas pessoas que estou processando ele é uma delas”, escreveu o parlamentar.
A motivação da briga
Em janeiro de 2019, conforme registrado pelo ConJur, o youtuber postou dois vídeos intitulados “O corno da vez é outro” e “O lado podre da família presidencial”, após supostas mensagens ter sido direcionadas ao deputado no twitter sobre um suposto relacionamento do deputado com a jornalista Patrícia Lélis.
Após os ataques, o juiz Leandro Borges de Figueiredo, da 8ª Vara Cível de Brasília, determinou, nesta que o influencer excluísse os vídeos em que se refere à vida sexual do deputado federal.
Ele estabeleceu um prazo de 48 horas.
Na decisão, o magistrado assegurou que ficou evidente a ofensividade dos vídeos, ultrapassando a mera narrativa ou crítica.
“Os vídeos ridicularizam o deputado, não como político ou por sua atuação pública, mas por fator que, verídicos ou não, fazem parte da sua intimidade, podendo causar danos a sua vida privada”, alega.
O juiz cita ainda que os vídeos foram acessados milhares de vezes e sua manutenção acarreta ‘prejuízos indeléveis’.
“Com relação a pessoas públicas, deve ser avaliado o conteúdo e sua veracidade para verificar eventual abusividade no exercício da liberdade de expressão”, assegurou ele na decisão.