A companhia aérea alemã Lufthansa afirmou que 22.000 empregos estão ameaçados, devido à crise gerada pelas restrições de viagem durante a pandemia de coronavírus chinês. A afirmação foi feita por um porta-voz da empresa à imprensa alemã DPA na quarta-feira (10).
A Lufthansa sentou-se na quarta-feira com os sindicatos Cockpit, UFO e Verdi. O UFO disse que está preparado para encontrar uma solução. O sindicato destaca que os trabalhadores de todas as empresas do grupo devem ser protegidos.
Segundo a UFO, não 22.000, mas 26.000 empregos estão em risco. A pandemia do vírus chinês paralisou o setor de aviação. Apenas o tráfego de mercadorias foi mantido.
A transportadora aérea alemã chegou a um acordo com o governo alemão sobre um pacote de auxílios estatais. Em troca dos 9 bilhões de euros em auxílio estatal, a Lufthansa deve renunciar a 24 direitos de decolagem e pouso nos principais aeroportos de Frankfurt e Munique.
Os acionistas ainda não aprovaram o plano. Isso será feito em uma assembleia geral extraordinária em 25 de junho. O grupo, que perdeu bilhões de euros no primeiro trimestre, possui cerca de 138.000 funcionários.