A demanda por caminhões e ônibus entrou em colapso devido à crise de coronavírus chinês. Milhares de empregos estão em jogo em uma das principais fabricantes mundiais de caminhões e ônibus, a Scania.
Em um comunicado, a Scania menciona que 5.000 empregos serão perdidos, dos quais um máximo de 1.000 em sua sede na Suécia.
Ainda não se sabe onde e como as outras reduções de emprego ocorrerão. A empresa, que também fabrica motores diesel para o uso industrial, marítimo, e para veículos, máquinas agrícolas e para construção civil, consultou os sindicatos.
A empresa possui aproximadamente 35.000 funcionários em todo o mundo. Ela possui operações na Europa, América Latina , Ásia, África e Oceania. Sua atuação estende-se por mais de 100 países no mundo. Atualmente, há fábricas na Suécia, Brasil, Argentina, México, França, Holanda, Polônia e Rússia.
Em 2010, as receitas totais da Scania alcançaram 78 bilhões de coroas suecas e o resultado financeiro após a dedução de impostos foi de 9,1 bilhões de coroas suecas, segundo informações do site da empresa.
No Brasil
Há mais de 60 anos no Brasil, atualmente a Scania fabrica em solo brasileiro caminhões rígidos 4X2, 6X2 e 6X4, atendendo também o segmento de caminhões semipesados.
A empresa retornou recentemente a suas atividades (27/04), seguindo todas as recomendações de prevenção e distanciamento.
“Continuamos com todos os esforços para atender o setor da melhor forma possível, com a consciência sobre a importância do nosso papel do transporte e logística para a sociedade. A unidade comercial permanece com as funções primárias à distância, com o objetivo de reforçar a parceria e apoiar os clientes neste momento. O abastecimento de peças de reposição para rede e clientes continua regular e como atividade prioritária para garantir disponibilidade dos veículos”, disse a empresa em um comunicado publicado em seu site.
Segundo a Scania, as concessionárias e suas oficinas permanecem em funcionamento, com exceção daquelas localizadas em Estados em que há orientação de encerramento das atividades pelo poder público.
“As casas que continuam em atendimento estão adotando rígidos protocolos de higiene e limitações no contato pessoal. Dessa forma, priorizamos a saúde e apoiamos a disponibilidade dos veículos, contribuindo com questões essenciais para a sociedade neste momento, por exemplo, a circulação de alimentos, itens de higiene pessoal e insumos para saúde e abastecimento de hospitais”, comunicou a empresa no Brasil.