O senador republicano Lindsey Graham, da Carolina do Sul, divulgou nesta terça-feira (12) um projeto que promete impor sanções à China por não cooperar com as investigações em andamento sobre as origens do surto de coronavírus.
A China foi criticada pelos republicanos em Washington, incluindo o presidente Trump, que dizem que Pequim esperou para relatar detalhes críticos sobre o início do novo coronavírus, que surgiu em Wuhan, na China, em novembro passado.
“Estou convencido de que, sem o erro do Partido Comunista Chinês, o vírus não estaria aqui nos Estados Unidos”, disse Graham, membro do Comitê de Relações Exteriores do Senado, em comunicado.
O projeto de lei exige que a China feche todos os ‘wet markets’ que representam risco de expor humanos à doenças, forneça “todos os dados” para quaisquer investigações do COVID-19 e libere todos os defensores da democracia em Hong Kong, dentro de 60 dias a partir da aprovação da medida.
Segundo o projeto, Trump teria autorização para impor uma série de sanções à China, incluindo proibições de viagens, congelamentos de ativos e multas financeira no caso do Partido Comunista Chinês não fornecer provas de que tenha cumprido com as condições do projeto.
O projeto de Graham, apelidado de COVID-19 Accountability Act (Lei de Responsabilização pelo COVID-19), é co-patrocinado por oito senadores republicanos, incluindo Thom Tillis da Carolina do Norte, Cindy Hyde-Smith do Mississippi, Mike Braun de Indiana, Rick Scott da Flórida, Steve Scott da Flórida, Steve Daines de Montana, Todd Young, de Indiana, Jim Inhofe, de Oklahoma, e Roger Wicker, do Mississippi.
“O Partido Comunista Chinês deve ser responsabilizado pelo papel prejudicial que desempenhou nessa pandemia”, disse Inhofe em comunicado. “Os Estados Unidos são fortes e sairemos dessa crise, mas a China deve ser forçada a enfrentar os fatos e assumir a responsabilidade por suas ações”.