Preso nesta quinta (7), na Operação Mercadores do Caos, Aurino Batista de Souza Filho é dono da A2A, pequena empresa de informática com capital de R$ 20 mil, sediada em um apartamento residencial, no centro do Rio.
Foi de lá que partiu a única proposta, prontamente aceita pela Secretaria Estadual de Saúde, para fornecer 300 respiradores pulmonares por R$ 60 milhões, sem licitação. A empresa recebeu antecipadamente R$ 9,9 milhões pelo serviço, mas nunca entregou nem parte dos materiais.
A ação do MP do Rio e da Polícia Civil que deteve Aurino também prendeu o ex-subsecretário de Saúde, Gabriell Neves, exonerado após denúncias de superfaturamento na pasta, em meio à pandemia da Covid-19. Gabriell é quem assina o processo que contratou a A2A.