O Governo Federal vem adotando medidas que visam assegurar alimentos para a mesa dos brasileiros e para exportação em meio à pandemia do coronavírus chinês.
A produção alimentícia evita riscos de desabastecimento para a população durante a pandemia do coronavírus chinês. Segundo a ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, o Governo Federal está trabalhando para garantir que não falte comida nas mesas dos brasileiros e que a logística de transporte dos alimentos continue a funcionar.
“Nós temos trabalhado muito junto ao ministro Tarcísio para integração do transporte, porque nós estamos colhendo a maior safra do Brasil. O produtor precisa retirar produtos da lavoura e os insumos precisam chegar para o plantio da próxima safra para que a população continue sendo abastecida”, destacou a ministra.
O presidente Jair Bolsonaro assinou o Decreto nº 10.282 de 20 de março de 2020, que institui os serviços essenciais que não podem parar de funcionar no Brasil em decorrência da pandemia do coronavírus chinês.
O decreto prevê a manutenção da logística de transporte como operações de transporte coletivo ou individual de funcionários que atuem em atividades da cadeia de produção; transporte e entrega de cargas em geral; portos, entrepostos, ferrovias e rodovias, municipais, estaduais e federais para escoamento e distribuição de alimentos, bebidas e insumos agropecuários entre outros.
Sem parar
Máquinas colhendo soja, caminhões sendo abastecidos e distribuindo alimentos pelas cooperativas. Assim segue diariamente o trabalho na propriedade rural em Campos Novos (SC), do produtor rural Jeferson Rocha. “Nossa atividade no campo não cessou em nenhum momento apesar dessa crise do vírus. A nossa atividade de produzir alimentos é uma atividade essencial e a legislação nos assegura o mínimo de funcionamento”, disse.
O agronegócio tem sido o motor da economia brasileira, de acordo com a ministra, e o Governo Federal também está atuando para garantir a exportação dos produtos brasileiros. A Tereza Cristina reforçou que o fechamento das fronteiras do Brasil com os vizinhos da América do Sul não atinge o fluxo de mercadorias e que os detalhes da logística de exportação de cada categoria de produtos estão sendo acompanhadas junto às embaixadas dos parceiros comerciais do País.