O programa Água Doce, Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), tornou-se um reforço importante no enfrentamento ao coronavírus chinês em regiões do semiárido. Foram 221 sistemas dessalinizadores entregues desde o ano passado. Mais de 88 mil pessoas são atendidas pelas novas estruturas em Alagoas, na Bahia, Paraíba, no Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte.
O acesso à água potável para famílias em áreas rurais garante a manutenção dos hábitos de higiene, recomendados pelas organizações de saúde para evitar a disseminação do vírus chinês.
Gorete dos Santos, moradora do município Governador Dix-Sept Rosado, no Rio Grande do Norte, é uma das beneficiárias do Programa Água Doce. A dona de casa agradece ter água de qualidade à disposição em tempos de pandemia. Para ela, é o que possibilita a proteção da família contra o coronavírus chinês. “Somos cinco adultos e seis crianças em casa. O Água Doce é um benefício para a saúde da gente. Podemos beber água com tranquilidade, cozinhar, lavar as mãos e ajudar a combater este vírus”, afirma.
O presidente Jair Bolsonaro, por meio de rede social, destacou que o programa garante acesso ao abastecimento de água para o consumo humano, por meio do aproveitamento sustentável de águas subterrâneas.Para isso, são implantados sistemas de dessalinização – necessários considerando os índices de salinidade em 70% dos poços da região.
Alcance
Com 811 sistemas de dessalinização já em operação, o Água Doce atualmente tem potencial para beneficiar até 320 mil pessoas. Ao todo, são 252 sistemas no Ceará; 93 na Paraíba; 29 em Sergipe; 26 no Piauí; 87 no Rio Grande do Norte; 73 em Alagoas; e 251 na Bahia.
Pernambuco está concluindo a contratação de sistemas. Já os estados do Maranhão e de Minas Gerais estão realizando diagnóstico para a definição de comunidades a serem atendidas.
Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional