O Ministro da Economia, Paulo Guedes disse durante uma videoconferência da Confederação Nacional de Municípios (CNM) que o Brasil voltará a crescer dentro de cinco meses, após fim da crise causada pelo vírus chinês.
“Daqui a cinco meses estamos crescendo de novo. Nós vamos surpreender. Vamos sair dessa crise antes dos outros países, vamos fazer dinheiro chegar nas prefeituras”, disse o Ministro da Economia.
Segundo Paulo Guedes, para conter a sobrecarga no Sistema Brasileiro de Saúde (SUS), ele acredita que serão necessários três meses de isolamento social. Mas Guedes alerta que a economia pode não aguentar todo esse tempo paralisada sem ser afetada.
“Se a linha básica de alimentação, suprimento, remédio funcionar, pedir comida em casa. Se isso pelo menos funcionar, você estica um pouco. Aguenta um ou dois meses. Isso funcionando, você talvez aguente os três meses sem o colapso completo da economia. Passou dos dois meses e meio, três meses, a economia começa a se desorganizar. Estamos esticados, espremidos”, esclareceu o ministro.
Apoio dos Municípios
Participaram ainda da videoconferência representantes do ministério da Economia e presidentes das entidades municipalistas de todo Brasil. Na reunião, que durou cerca de duas horas, Paulo Guedes pediu apoio e parceria dos Municípios para enfrentar a crise.
“Vamos manter a transferência de recursos do FPM [Fundo de Participação dos Municípios] nos mesmos patamares do ano passado para apoiar os Municípios, mesmo com a alta queda na nossa arrecadação”, garantiu o ministro da Economia, Paulo Guedes.
“Quem entrega saúde, saneamento e educação são os prefeitos e agora essas medidas e esse dinheiro têm que chegar lá na ponta”, sinalizou o ministro.
O ministro pediu ainda ajuda dos prefeitos para aprovar projetos que possam beneficiar os Municípios e defendeu que as reformas se tornam ainda mais necessárias neste momento de crise. Guedes defendeu também a aprovação de pautas que promovem o pacto federativo para que cada Município possa decidir a destinação dos recursos.
“O dinheiro tem que estar livre para que o prefeito decida. Não há substituto para o gestor local”, declarou Guedes.
“Daqui a cinco meses estamos crescendo de novo. Nós vamos surpreender. Vamos sair dessa crise antes dos outros países, vamos fazer dinheiro chegar nas prefeituras”, disse o ministro ao encerrar a sua participação na reunião.