O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou hoje (16) novas restrições à luta contra a propagação do coronavírus chinês em Israel. O governo israelense se reunirá nas próximas horas para uma reunião telefônica para aprovar os regulamentos de emergência.
“O governo aprovará hoje as regulamentações de emergência que permitirão o uso de meios digitais para a guerra contra o coronavírus. Essas medidas nos ajudarão a monitorar e impedir o vírus. Procuramos garantir uma supervisão rigorosa dessa medida, para que não seja mal utilizada. O Procurador-Geral respondeu ao nosso pedido e hoje à noite autorizamos o uso de meios digitais por um período limitado de 30 dias”, afirmou Netanyahu.
Medidas
Netanyahu falou de três medidas econômicas que serão válidas até o final da Páscoa: transferir o setor público para o formato de emergência, o setor privado para o formato limitado e continuar a operação completa de serviços essenciais.
“Não estamos anunciando um fechamento geral e esperamos não chegar a isso, mas imporemos um fechamento local onde houver um surto para detê-lo”, acrescentou Netanyahu.
“A luta contra o coronavírus continua o tempo todo. Nosso coração está com a Itália e a Espanha. Temos um aumento mais moderado da morbidade e estamos fazendo tudo para mantê-la sob controle”, afirmou o primeiro-ministro.
“Todo CEO decidirá na quarta-feira de manhã quais funcionários entrarão de licença antecipada e quem não entrará – a decisão inclui o governo local”, disse Netanyahu.
O primeiro-ministro israelense acrescentou que “não há razão para alimentar a horda. Também há o suficiente para a Páscoa”.
Ele também disse que o transporte público, trens e ônibus continuarão funcionando.
O vice-diretor do Ministério da Saúde, Professor Itamar Grotto, disse nesta segunda-feira (16) que estima que 100 novos pacientes diagnosticados serão descobertos em breve todos os dias em Israel.
No último dia, 59 novos pacientes foram adicionados ao número de pacientes em Israel, e o número total agora é de 277.