Sergio Lima, dirigente da Aliança pelo Brasil, disse para o Estadão que o partido já recolheu as assinaturas necessárias para sua criação.
De acordo com ele, ainda falta “converter” as fichas em assinaturas válidas no TSE.
No Twitter, a advogada do partido, Karina Kufa disse: “Não podemos parar com a coleta porque somente teremos certeza após o julgamento no TSE. E explico logo abaixo o porquê”.
Segundo ela, a popularidade de Bolsonaro segue em alta, mas o maior problema de conseguir a formulação o partido a tempo é a burocracia.
“Popularidade o PR Jair Bolsonaro tem de sobra, o problema não é adesão na criação do partido Aliança, mas apenas questões burocráticas criadas a partir de 2015. A ficha mudou, antes não precisava de testemunha, bastava o apoiador assinar. Além disso, exige agora que o apoiador seja não filiado. Imaginem quantos cidadãos se filiaram no PSL por conta do Bolsonaro? Muitas pessoas sem pretensão de se candidatar, apenas por amor ao país”.
Ela ainda disse que há relatos de que o PSL estaria dificultando o processo de desfiliação.
“O PSL, conforme inúmeras denúncias recebidas aqui, está dificultando a desfiliação. Mais um motivo para a ADI declarar a insconstitucionalidade da regra. Isso tem nos prejudicado”.
E completou:
“Estamos pedindo ajustes ao TSE e adequando as nossas atividades, sempre ouvindo as sugestões e as críticas de vcs. Entendam que não é tão fácil como imaginam e nem está sendo como foi no passado em razão do novo regramento”.