O presidente Donald Trump acabou de anunciar na Casa Branca um plano histórico de paz para o Oriente Médio com a criação do Estado da Palestina com o dobro do território que tem hoje. O anúncio foi feito nesta terça-feira (28) com a presença do Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e representantes de países muçulmanos, como o embaixador de Omã.
O plano determina um congelamento por quatro anos para novos assentamentos israelenses na faixa de Gaza, mas reconhece os já existentes na região.
O documento de 50 páginas traz grandes concessões aos palestinos, o que surpreendeu um número grande de analistas. O plano vem sendo desenhado há três anos sob liderança do genro do presidente, Jared Kushner.
Segundo a Associated Press, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu principal opositor político nas eleições de março, Benny Gantz, assinaram o plano.
Durante o discurso de anúncio feito por Trump, com a criação do Estado Palestino nos parâmetros definidos pelo plano, a pobreza do país deverá ser reduzida pela metade, o plano também permitirá dobrar e até triplicar o PIB do país, um milhão de novos empregos deverão ser gerados aos palestinos.
O plano estima a injeção de US$ 50 bilhões na Palestina e a garantia da instalação de uma embaixada americana na capital do novo país caso o processo seja conduzido em paz. O acesso dos muçulmanos à mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalem, será garantido.
O novo Estado Palestino, segundo o plano, vai consistir das regiões de Gaza e Cisjordaniana, conectadas por túneis.
Jerusalem continua sendo a capital indivisível de Israel, segundo o presidente americano.