De acordo com procuradores que atuam na Operação Lava-Jato, os três desembargadores que analisam o recurso da defesa do ex-presidente Lula devem votar alinhados não só por manter a condenação, mas também por aumentar a pena do líder petista.
“Se um presidente, principal mandatário do país, não é condenado a uma pena mais alta, perto da máxima, quem poderia ser?”, questionou um representante do MPF.
E foi justamente a “culpabilidade elevada” de Lula por ter sido presidente da República um dos argumentos utilizados pelo desembargador João Pedro Gebran Neto para aumentar a pena do petista para 12 anos e um mês de prisão, em regime fechado, dois anos e meio a mais em relação ao que havia determinado o juiz Sergio Moro.