Nunca se vendeu tanta arma de fogo nos Estados Unidos como em 2019. É o que apontam os dados do FBI, que conduziu no último ano cerca de 28.3 milhões de checagens de antecedentes, os ‘background checks’, segundo o National Instant Criminal Background Checks Systems, ou NICS, para venda de novas armas em todo o território americano.
Essas checagens excluem aquelas realizadas para a transferência de armas usadas entre pessoas físicas, portanto refletem exatamente o número de novas armas em circulação.
O aumento foi de 3% em relação a 2017, o melhor ano até então.
Em meio a uma campanha feroz por parte dos democratas contra armas de fogo, cidadãos americanos respondem na direção contrária e deixam claro que a segunda emenda da Constituição americana segue forte e popular entre o povo americano, o que torna o trabalho dos democratas ainda mais difícil já que novamente seus anseios parecem não encontrar eco na sociedade americana.
‘Os democratas foram os melhores vendedores de armas do ano’, provocou Alan Gottlieb, fundador do Second Amendment Foundation, um movimento pró-armas dos EUA.
Homicídios nos EUA
Os últimos dados oficiais do FBI sobre homicídios, de 2018, apontam para uma queda no número de assassinatos no país nos últimos anos.
Em 2017, foram 17,284 crimes desse tipo no país, queda de 0.7% em relação a 2016.
Em 2018, foram registrados 16.212 homicídios, queda expressiva de 6.2% em relação a 2017. A taxa atual de homicídios (2018) nos EUA é de apenas 5 para cada 100 mil habitantes.
Importante lembrar que nem todos assassinatos são cometidos com emprego de armas de fogo.
Armas em circulação
Estima-se que hoje existam 393 milhões de armas de fogo nas mãos dos 326 milhões de americanos, cerca de 40% das armas de todo o mundo.
Segundo a Graduate Institute of International and Development Studies, em Geneva, entre 2006 e 2017 os americanos compraram 122 milhões de novas armas de fogo.