O procurador regional da República, Maurício Gerum, acusador do ex-presidente Lula no Tribunal da Lava Jato, defendeu que a ‘análise técnica e isenta da prova dos autos’ leva à conclusão de que o petista deve ser condenado. Ele aproveitou para fazer um discurso crítico da relação entre o poder público e as empresas privadas não somente no Brasil, como em qualquer parte do mundo.
“Essa promiscuidade entre o mundo político e o mundo empresarial é rechaçada porque nunca é inocente”. Ele também disse que essa “intimidade é artificial, porque baseada no toma-lá-dá-cá”.
Maurício Gerum, conhecido pela rigidez nas penas sugeridas, atacou mais de uma vez o que chamou de “visão que se faz míope pela veneração à figura política que foi Luiz Inácio Lula da Silva”.