Alvo de críticas e muita polêmica, o grupo Portas do Fundos pode ser alvo de uma ação judicial.
A medida pode vir do juiz federal William Douglas.
Nas redes sociais, William diz que não irá cancelar o serviço da provedora global de séries e filmes, mas frisou que pretende acionar a Justiça contra a empresa.
“Escolher a data mais especial dos cristãos para ofendê-los é uma vergonha. Não vou cancelar o Netflix. O que pretendo fazer é, como consumidor, processar a empresa por ofensa ao sentimento religioso”, assegurou o juiz.
No post, o magistrado aconselha que todos aqueles que se sentiram ofendidos podem devem reagir de alguma maneira.
“Se alguém deliberadamente ofende a religião das pessoas: não assista nada que essa pessoa produz (boicote direto, um direito seu); não use nenhum produto anunciado por tais pessoas (boicote indireto, um direito seu); dê nota negativa (direito seu); assine a petição de protesto em http://chng.it/GGdJH27R (idem); compartilhe e divulgue seu protesto: família, amigos, igreja, trabalho etc (idem)”, escreveu.
E acrescentou:
“Eu já não consumia o humor ofensivo do Porta dos Fundos, mas vou ser mais exigente com a questão do boicote indireto. Se o Porta dos Fundos anuncia, também não uso. É isso aí: vamos lutar pelos nossos direitos constitucionais, civis e humanos. Se ofende minha religião ou a de outrem, me ofende também. E vamos usar a lei. Viva o respeito ao próximo”.