Nesta terça (3), em celebração ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta anunciou um conjunto de medidas voltadas para qualificar e ampliar os serviços voltados a pessoas com deficiência no SUS. O evento contou com a presença da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
“Toda vez que eu venho ao Ministério da Saúde fico emocionada. Afinal, não tenho como não me emocionar quando melhoramos a vida das pessoas com deficiências, doenças raras e comunidade de pessoas surdas”, disse a primeira-dama Michelle Bolsonaro.
“Eu fico muito feliz com esse progresso e de estar com vocês hoje! Testemunhar mais uma ação do Ministério da Saúde para melhorar a vida das pessoas com deficiência”, completou a primeira-dama.
Estava presente também o deputado federal Marcelo Aro, presidente da frente parlamentar mista para pessoas com doenças raras.
“Hoje, junto com o ministro Luiz Henrique Mandetta e a primeira-dama Michelle Bolsonaro, estamos transformando vidas! Fazendo história! Só Deus sabe o quanto esses centros de referência mudam a vida dessas pessoas”, disse Marcelo Aro.
“Você, ministro Luiz Henrique Mandetta, tem sido um acalento para as pessoas com doenças raras. Um sopro de esperança. A primeira dama, Michelle Bolsonaro também tem se tornado uma mãe para essas pessoas”, acrescentou o deputado federal.
Deficiências, doenças raras e comunidade de pessoas surdas
De acordo com um relatório da UNESCO, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo vive com alguma forma de deficiência, destas quase 93 milhões são crianças. No Brasil, são 45,6 milhões de pessoas, que representam quase 24% da população brasileira com algum tipo de deficiência.
Em relação a pessoas com doenças raras, 1,3 para cada 2 mil pessoas no mundo recebem este diagnóstico, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Na União Europeia, por exemplo, estima-se que 24 a 36 milhões de pessoas têm doenças raras. No Brasil há estimados 13 milhões de pessoas com doenças raras, segundo uma pesquisa da Interfarma.
No Brasil, um estudo feito em conjunto pelo Instituto Locomotiva e a Semana da Acessibilidade Surda revelou que 10,7 milhões de pessoas têm deficiência auditiva. Desse total, 2,3 milhões têm deficiência severa. A surdez atinge 54% de homens e 46% de mulheres. A predominância é na faixa de 60 anos de idade ou mais (57%). Nove por cento das pessoas com deficiência auditiva nasceram com essa condição e 91% adquiriram ao longo da vida, sendo que metade foi antes dos 50 anos. Entre os que apresentam deficiência auditiva severa, 15% já nasceram surdos. Do total pesquisado, 87% não usam aparelhos auditivos.
Políticas públicas de saúde
Em quase 12 meses, o Governo Bolsonaro conseguiu melhorar a vida das pessoas com deficiência.
“Hoje, no Dia Mundial da Pessoa com Deficiência, zeramos a fila de habilitações! Estamos chegando em 12 meses consecutivos de trabalho no governo do presidente Jair Bolsonaro e entregamos várias políticas públicas de saúde que estavam paradas”, disse o Ministro da Saúde.
Segundo o Ministério da Saúde, pessoas com deficiência ganharam mais 66 novos serviços de saúde. São oficinas e centros especializados em ortopedia e odontologia, que beneficiarão mais de 1 milhão de pessoas.
#PessoasComDeficiência ganham mais 66 novos serviços de saúde. São oficinas e centros especializados em ortopedia e odontologia, que beneficiarão mais de 1 milhão
de pessoas. O @minsaude irá investir mais de R$70 para auxiliar esses serviços. 👏👏👏 #ColetivaMS pic.twitter.com/uxYA84GQfn— Ministério da Saúde 🩵 (@minsaude) December 3, 2019
O Ministério da Saúde anunciou que haverá mais investimento financeiro para auxiliar esses serviços.
Pela primeira vez, foi lançando Guias para qualificar o atendimento a pessoas com deficiência. Os materiais estão disponíveis na versão eletrônica e podem ser acessados neste link.