O relatório da Organização dos Estados Americanos (OEA) confirmou a fraude eleitoral na Bolívia.
Segundo secretário-geral do órgão, Luis Almagro, um novo pleito deve ser convocado.
De acordo com os auditores, as manipulações ao sistema de computadores de votação “são de tal magnitude que devem ser profundamente investigadas pelo Estado boliviano” a fim de responsabilizar os responsáveis pelas adulterações.
A OEA também assegura que o pleito eleitoral contou com registros físicos com alterações e assinaturas falsificadas, o que afetaram a integridade do cálculo eleitoral.
Ainda segundo o órgão, é estatisticamente improvável que Evo Morales tenha obtido uma diferença de 10% para evitar um segundo turno.
“A equipe de auditoria não pode validar os resultados desta eleição; portanto, outro processo eleitoral é recomendado”, diz a nota oficial.
Ao aceitar a auditoria da OEA, Morales tinha se comprometido a respeitar as conclusões da apuração.
Até o momento de conclusão desta matéria, contudo, o presidente boliviano não tinha se manifestado sobre o documento.