O risco-país do Brasil está no seu menor patamar desde 2013.
O cenário de queda de juros e aprovação da reforma da Previdência, bem como a trégua na guerra comercial entre EUA e China, influenciaram no indicador.
O risco-país funciona como um termômetro informal da confiança dos investidores em relação a economias.
Hoje ele é medido pelo desempenho do CDS (Credit Default Swap).
Caso o índice suba, é um sinal de que os investidores temem o futuro financeiro do país. Se ele cai, o recado é inverso, pois sinaliza aumento da confiança em relação à capacidade de o país saldar suas dívidas.
O CDS do Brasil está em 117 pontos, a menor marca desde 13 de maio de 2013.
Nesta quarta-feira (30), o Banco Central anunciará a nova taxa de juros do país, que deve cair para 5% ao ano.
O juro mais baixo reduz a pressão sobre a dívida e ajuda a reduzir riscos de calote.
Em 2016, a Selic era de 14,25% e, atualmente, está em 5,5%.