Desde o ataque terrorista na sede da polícia de Paris, no início deste mês, 27 policiais de Paris foram denunciados por radicalização islâmica, informou a emissora de Tv francesa BFM.
Em 3 de outubro, quatro policiais foram esfaqueados até a morte na sede da polícia em Paris, por um especialista em TI da polícia, cujos colegas de trabalho não notificaram seus superiores sobre mudanças perturbadoras em seu comportamento e sua radicalização islâmica.
Dos 27 policiais que foram denunciados, três são objeto de pedidos de suspensão pelo chefe da polícia e dois foram desarmados. Dos dois oficiais desarmados, um era atuante na Direção Regional de Polícia Judiciária e o outro atuava como “pacificador” no subúrbio de Villeneuve-la-Garenne (Hauts-de-Seine), no norte de Paris.
No entanto, o destino final desses oficiais ainda não foi decidido.
Os perfis dos oficiais que foram denunciados são bastante semelhantes, com a maioria deles tendo o posto de “guardião da paz” ou “oficiais”.
Devido ao recente aumento nas radicalizações islâmicas entre a polícia francesa, o chefe de polícia de Paris divulgou um memorando que dizia: “No caso de detectar sinais de uma possível radicalização de um agente, é importante denunciá-lo imediata e diretamente à hierarquia. Existem muitos sinais e pistas que podem desencadear um procedimento de denúncia, como mudanças físicas e de roupas, a recusa em dar um aperto de mão a alguém da equipe do sexo feminino ou uma repentina rejeição dos hábitos diários”.
Após o ataque à sede da polícia em Paris, que deixou quatro pessoas mortas, o presidente francês, Emmanuel Macron, pediu por uma sociedade de vigilância, pedindo aos cidadãos franceses que identificassem pessoas ao seu redor que mostrassem sinais de radicalização islâmica.
Com informações, Voice of Europe.