Na semana passada, uma professora de uma escola primária britânica, da cidade de Radlett, fez um comentário antissemita pesado em sala de aula. A professora ameaçou seus alunos “de que os enviariam para a câmara de gás”, se não fizessem a lição de casa. A professora se referiu às cenas horríveis que ocorreram no campo de concentração nazista de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial.
Segundo o Daily Mail, o caso é extremamente sensível, porque muitos alunos da Escola Primária Newberries são descendentes de judeus. Um deles reagiu tão chocado que, imediatamente, confrontou a professora com a seriedade de sua observação. A professora respondeu com ressentimento e garantiu à classe que era apenas uma “piada”. Ela implorou aos alunos que não contassem a ninguém.
No entanto, muitos deles ficaram tão perplexos que contaram aos pais. A notícia do crime de antissemitismo cometido pela professora se espalhou rapidamente por vários grupos do WhatsApp. Os pais entraram em contato com o diretor da escola e ameaçaram tirar seus filhos da escola, se a professora não fosse demitida.
Demissão
A escola iniciou uma extensa investigação e uma reunião de emergência se seguiu. Logo foi decidido demitir a professora, com efeito imediato. Em uma declaração, o diretor afirmou que a professora em questão era uma trabalhadora temporária e não tinha um contrato permanente com a escola.
“Podemos confirmar que fomos informados, na semana passada, que um suposto comentário racista foi feito por uma professora de uma agência que trabalhava em nossa escola. Agimos imediatamente e nossa equipe de liderança conduziu uma investigação completa. A trabalhadora temporária não retornará”, disse o diretor.
Tolerância
Em um boletim para os pais, a escola garantiu que “fez de tudo para abraçar e celebrar a diversidade”. Ela disse que convidaria líderes religiosos de diferentes grupos religiosos para conversar com as crianças, como nos anos anteriores.
“Este ano pedimos principalmente para enfatizar o fortalecimento das importantes mensagens de tolerância e respeito religioso”, diz a carta emitida pela escola.