Estatísticas divulgadas recentemente pela Assembleia de Departamentos Franceses (ADF) revelaram que os contribuintes franceses estão pagando 2 bilhões de euros por ano, para cuidar de migrantes menores de idade.
Segundo um relatório da AFP, cerca de 41.000 migrantes, com menos de 18 anos, vivem atualmente na França. Desses 41.000 migrantes menores de idade, 95% deles são homens, cada um custando ao Estado francês, cerca de 50.000 euros.
A maioria desses migrantes menores de idade é proveniente da África Subsaariana. Os migrantes da África Subsaariana representam 15 a 20% de todos os menores na França que recebem benefícios de assistência social, de acordo com a ADF.
A ADF também menciona que, desde o pico da crise migratória em 2015, o número de migrantes menores, que vivem na França e dependentes dos cuidados do governo, aumentou em 74% entre 2016 e 2017.
Idade verdadeira
O governo francês tem apenas 5 dias para descobrir detalhes de um migrante recém-chegado, que afirma “ser um refugiado”.
Desde janeiro de 2019, os departamentos podem coletar os dados biométricos dos migrantes recém-chegados, por meio de uma ordem judicial. Impressões digitais podem ser obtidas para determinar a idade, enquanto outros testes podem ser realizados para descobrir a verdadeira idade dos migrantes.
Quase 50% de todos os migrantes testados, que afirmam ser refugiados menores de idade, são adultos, revelou o relatório da ADF.
De acordo com o Escritório Francês para a Proteção de Refugiados e Apátridas, a França, em 2018, viu mais pedidos de asilo do que em qualquer ano anterior, com um total de 123.625 migrantes tentando reivindicar asilo.
Problema antigo
Na Europa, a questão dos requerentes de asilo que mentem sobre a sua idade e situação familiar, para a aprovação do seu pedido, não é nova. Em 2015, só na Holanda, nada menos que 774 dos 1.107 casos dos chamados “menores” examinados, eram na verdade adultos.
O problema vai tão longe, que os chamados “refugiados menores de idade”, exigem que suas esposas e filhos sejam transportados às custas do governo, após a aprovação do pedido de asilo.
Na Suécia, por exemplo, o parlamento iniciou uma investigação quando a prática veio à tona.