Nessa terça-feira (27) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, suspendeu mais um processo da Lava Jato no Rio de Janeiro com base na decisão do ministro Dias Toffoli que paralisou uma investigação contra o senador Flávio Bolsonaro, por haver no processo um relatório do Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf) sem autorização judicial.
O processo é um desdobramento da Operação Calicute, responsável por investigar pagamento de propina para agentes da Secretaria de Obras do Rio de Janeiro, a pedido de Alex Sardinha da Veiga, então coordenador de licitações da empreiteira Oriente.
Alex Sardinha foi ouvido e negou que tenha pago propina e não sabe explicar como um e-mail que, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF), comprova a existência do esquema foi enviado de seu e-mail.
O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (MDB), tinha sido ouvido pouco tempo antes e confirmou que recebeu a propina da Secretaria de Obras, afirmando que existia a “taxa de oxigênio”, que nada mais é que o pagamento de 1% por empreiteiros para agentes da pasta.