A Microsoft alerta para duas vulnerabilidades nos serviços do sistema operacional Windows. A empresa espera que os vazamentos sejam utilizados criminalmente por crackers e pede para que os usuários se protejam das vulnerabilidades através de atualizações do software.
As vulnerabilidades estão nos “Serviços de Área de Trabalho Remota” do Windows. Esta área permite que funcionários e indivíduos acessem remotamente seu PC fixo. Essas vulnerabilidades tornam possível executar o código remotamente, sem a necessidade de um nome de usuário ou senha. Portanto, crackers poderiam assumir completamente o computador se o sistema não for atualizado. A Microsoft afirma ainda que esse vazamento pode ser utilizado criminalmente em larga escala.
Proteção
Desde a última terça-feira (13), os usuários foram possibilitados de baixar as atualizações de segurança necessárias através da função Windows Update. A Microsoft alega que não há evidências de que os vazamentos eram conhecidos por terceiros, no momento em que foram descobertos e corrigidos.
A empresa confirmou que a atualização de aviso é para usuários do Windows 10, Windows 8.1 e Windows 7.
Vazamentos recentes
No início deste mês, descobriu-se que certos processadores em combinação com o Windows continham vazamentos sérios.
Os problemas aconteceram nos chips da Intel. Pesquisadores da empresa de segurança BitDefender descobriram a vulnerabilidade, com a qual criminosos virtuais conseguiam acesso a computadores com o sistema operacional Windows. Este foi o quarto vazamento em dois anos do fabricante do chip. O conselho também foi atualizar o Windows imediatamente.
O problema for rapidamente corrigido pela empresa. Mas, mesmo depois da correção, ainda havia uma maneira de acessar essas informações. O BitDefender descobriu esse vazamento e deu tempo para a Intel e a Microsoft fazerem uma correção.
No entanto, o BitDefender informou que que um novo vazamento era uma questão de tempo. E isso foi confirmado com a nova descoberta das vulnerabilidades nos “Serviços de Área de Trabalho Remota” do Windows.
A Microsoft informou na época, que Smartphones, dispositivos Mac e tablets não eram suscetíveis às vulnerabilidades. Milhões de PCs, laptops e servidores com processadores fabricados depois de 2012 ficaram potencialmente vulneráveis.
De acordo com o BitDefender, embora o vazamento existisse, seria extremamente difícil explorá-lo. Os crackers necessitariam ter uma experiência considerável para realmente fazerem o uso deste vazamento. O risco foi considerado grande apenas para empresas, diferentemente deste novo vazamento.
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