Nesta quinta-feira (15), o Partido dos Trabalhadores emitiu uma nota rebatendo as declarações do ex-ministro Antonio Palocci em sua delação à Justiça.
O texto é assinado pela presidente da sigla, Gleisi Hoffmann.
Segundo o partido, nada do que o ex-ministro de Lula e Dilma declarou “tem qualquer resquício de credibilidade”.
Ainda de acordo com o PT, Palocci negociou com a Polícia Federal “um pacote de mentiras para escapar da cadeia e usufruir de dezenas de milhões em valores que haviam sido bloqueados”.
Na delação, o ex-ministro afirma que o PT recebeu R$ 270,5 milhões em propina de diferentes empresas.
Palocci também revelou que Gleisi captou R$ 3,8 milhões na campanha de 2010.
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Sobre afirmações mentirosas atribuídas a Antonio Palocci pelo site da revista Veja nesta quarta-feira (14), o Partido dos Trabalhadores esclarece:
1) Nada que Antonio Palocci diga sobre o PT e seus dirigentes tem qualquer resquício de credibilidade desde que ele negociou com a Polícia Federal, no âmbito da Lava Jato, um pacote de mentiras para escapar da cadeia e usufruir de dezenas de milhões em valores que haviam sido bloqueados;
2) Sua delação à PF foi desmoralizada até pela Força Tarefa de Curitiba, que já havia rejeitado cinco versões diferentes das mentiras de Palocci: “Fala até daquilo que ele acha que pode ser que talvez seja”, diz o procurador Antônio Carlos Welter nas mensagens reveladas pelo The Intercept Brasil;
3) As mesmas mensagens mostram que o então juiz Sergio Moro também desqualificava alegações de Palocci “difíceis de provar”, o que não o impediu de fazer uso político dessas mentiras, divulgando-as para prejudicar o PT na última semana do primeiro turno das eleições de 2018;
4) O mais recente frenesi de vazamentos ilegais de papéis sob sigilo de Justiça mostra o desespero de Sergio Moro e seus cúmplices com a revelação dos crimes que cometeram para condenar Lula numa farsa judicial; desespero compartilhado pela mídia antipetista.
Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores.