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“Jesus Sem Gênero” – No mês passado, a liderança da Igreja Nacional da Suécia, de confissão luterana, sugeriu que as referências masculinas a Deus – chamado tradicionalmente pelos pronomes “Ele” e “Senhor” – deviam ser descartadas em detrimento de uma linguagem mais “inclusiva”.
Em uma declaração publicada esta semana, eles dizem reconhecer que Jesus era homem, mas que “o gênero não é o principal aspecto de sua identidade”. Afirmam ainda que as pessoas podem continuar a usar o termo “tradicional”, enquanto “essa nova ideia pode ser abraçada” por quem sentir-se mais confortável. O objetivo seria apenas promover uma “inclusão maior”.
Numa demonstração típica da teologia liberal que toma conta das igrejas europeias, o bispo Mogren destacou que esse debate é positivo e que, ninguém deveria insultar as pessoas transgêneros durante as discussões, pois “os trans foram criados por Deus, seus corpos pertencem à bela e extraordinária criação de Deus”.
“Essa discussão me obriga a declarar o óbvio: Jesus compartilha a vida de todo ser humano, não apenas dos homens”, insistiu. Finalizou lamentando que a igreja ocidental esteja presa a “estruturas patriarcais” que ainda oprime as mulheres e nega identidades de gênero além de homem e mulher.